É necessário possibilitar a realização de atividades artísticas e literárias nas escolas, direcionando ações que disseminem tipos de leituras, com intuito de sensibilizar e despertar o interesse pelo gosto de ler.
Atividades artísticas como: práticas de contação de histórias, leituras dramáticas, recitais, oficinas de ilustração, de quadrinhos, de tangram,
de teatro jornal, premiações literárias, podem festejar a proximidade dos alunos com a leitura, em paralelo com ações mais usuais, ligadas à literatura, como: rodas de conversas com escritores, sessões de autógrafos, ambientação de espaço para os eventos, troca-troca
literário, clubes de leituras, exibições de adaptações cinematográficas, etc.
Cercá-los de atividades alusivas
à literatura fomenta o interesse pela leitura!
Entendemos que a escola não é só mais um dos espaços no qual ocorrem
o encontro com os livros, mas
que a leitura, institucionalizada pelo vinculo escolar, está longe de esgotar
todas as possibilidades do ato de ler.
A atuação de projetos
com atividades literárias nas escolas, visam atender os seguintes alunos:
os que não dominam o código; os que dominam o código, mas não atribuem
sentido ao que lêem; alunos que não
lêem muito; alunos que lêem na escola textos que estão distantes do seu dia-a-
dia; alunos que sentem vergonha de ler, em voz alta ou em sala de aula; alunos
que possuem famílias com histórico
de baixo índice de leitura;
alunos que não costumam fazer
produções em sala de aula, na escola ou fora dela;
alunos que nunca lêem e ainda alunos
que já desenvolveram a competência leitora,
mas não adquiriram o hábito ou prazer pela leitura.
Ler é produzir
sentido e ser influenciado pelo texto, interpretando e atribuindo algum
significado. Com esta lógica, consideramos importante a criação de situações
para que o exercício da leitura e da escrita produzam reações, interação e
motivação para a construção do conhecimento, deixando de ser uma atividade
mecânica, desinteressante ou mera decodificação de sinais gráficos, com o risco de não atingir metas e resultados.
A arte entra neste contexto, no sentido de chamar atenção, motivar, sensibilizar para ofertar ao aluno possibilidades.
A oferta de literatura voltada para a arte ainda é escassa, professores, pesquisadores, voltados para as áreas de Arte - em suas quatro linguagens, Cultura -em sua ampla concepção, Ciências Sociais, Filosofia, Educação. poderiam se sensibilizar para a escrita e publicação de livros diversos para esta demanda (Dramaturgia, biografia de artistas, poesia infanto-juvenil, contos infanto-juvenis,
temáticas sociais, ambientais, econômicas, juventude - em suas inquietações e anseios, velhice,
meninice, mulher, xenofobia, homofobia, machismo, ...).
Lembrando que todas as
possibilidades de ofertas de leitura tem repercussão na sala de aula.
Aumentar o vocabulário do estudante, incentivar o domínio de uma temática
(escolhida por ele – “Projeto de vida”), abraçar uma causa, construir
e se identificar, busca da identidade, são nossos sinceros anseios.
Até aqui, foram muitas atividades desenvolvidas nessa busca pelo compartilhamento do gosto pela leitura ou fruição da arte, através dela...
Compartilho aqui o vídeo com a entrevista concedida ao Projeto Derresol Cultural, do Sesc Maranhão e o detalhamento de algumas atividades desenvolvidas nas Escolas Públicas da Rede Estadual de Ensino.
1. 15 MINUTOS PARA LEITURA
2. LER A VIDA
Continuidade.... Ações literárias
3. Segunda Edição do Projeto Ler a Vida
O autor de livros de aventura infanto-juvenil, Samir Machado, do Rio Grande do Sul, falou para os estudantes sobre a sua trajetória e também da importância de ler e compartilhar conhecimento.
“É muito importante ter estes eventos que estimulem a leitura e esse contato com escritores, do ponto de vista de que eu próprio quando criança no colégio tive professores que estimulavam a leitura. Eu tive contato com alguns escritores que foram ao meu colégio e gostar de ler é o primeiro passo para ter uma vida mais rica. Quando as pessoas começam a ler muitas histórias, elas começam a conversar entre si, percebem que elas têm opiniões em comum e formam um senso de comunidade”, explicou o escritor Samir Machado.
4. Estruturando locais para leitura: BIBLIOTECA
Uma escola deve ter sua biblioteca organizada, estruturada e receptiva
Apresentação de comunicação no I SEMINÁRIO DE LÍNGUA, FICÇÃO E ARTE – SELFA
V SEMINÁRIO DE LÍNGUA E LITERATURA HISPANO-AMERICANA -
SELLIH
TEMA: Outros diálogos: linguagens e culturas compartilhadas
DIAS 05 E 06 DE NOVEMBRO DE 2020
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