terça-feira, 3 de agosto de 2021

Herança Ameríndia

ARTE CULTURA E ANCESTRALIDADE NOS POVOS AMERÍNDIOS

É importante que conheçamos a diversidade étnica e cultural dos primeiros habitantes das américas. desta forma, conhecer para valorizar a cultura de povos que tanto contribuíram para a formação do continente, com recorte em especial aos povos Maias, Incas, Astecas e algumas das etnias indígenas brasileiras, encontrando nas mesmas, as nossas próprias raízes identitárias.
Arte Pré-Colombiana

Em muitos grupos humanos a arte se manifesta por uma estética coletiva, que reflete identidades e valores culturais próprios. Quando dizemos que um objeto tribal tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da civilização ocidental, mas estranhos à comunidade em questão.

Muitos povos não possuem nenhuma palavra para designar arte. No continente americano, há uma densa mistura de várias culturas com identidades diferentes. Com a colonização buscou-se impor a arte e cultura europeia a estes povos.

Isso não impediu a manutenção de outras culturas ancestrais, como a indígena e africana, que estão enraizadas em nossa formação cultural. A falta de conhecimento dessas culturas cria uma visão de estereótipo das mesmas.

No Brasil algumas regiões apresentam mais presença de cultura indígena que outras, mas herdamos muitos dos costumes desse povo. Diz-se “índio”, no singular, sem diferenciar as centenas de povos que vivem no território brasileiro, o uso genérico da palavra “índio” para os nativos das Américas veio de um equívoco dos primeiros colonizadores que acreditavam terem chegado à Índia.


Durante a colonização europeia das Américas, várias etnias indígenas foram extintas ou tiveram sua população e territórios reduzidos por guerras, escravidão ou ao contraírem doenças dos europeus.
Mapa com a distribuição dos povos nativos das américas

Cada grupo indígena possui seus mitos, crenças, rituais e manifestações artísticas, com produções simbólicas e estéticas relacionadas a usos e costumes. Os nomes dados a estes povos são: indígenas da América, nativos do Alasca, primeiras nações, índios americanos e povos aborígines.

Dentre os povos pré-colombianos, haviam os astecas que viviam no atual México; os maias, na Guatemala, Honduras, na Península de Yucatán e também no México; os incas, no Peru, parte da Bolívia e Equador.
Pirâmide maia, no México, cercada por densa floresta e tem um templo no topo.

Apesar de serem povos seminômades, ou seja, tribos que migravam periodicamente, apresentavam uma grande diversidade sociocultural com intrigante e complexa produção, que tomamos como artística, em nossa interpretação cultural.

A arte maia expressou-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções, utilizadas, sobretudo, para realização de cerimônias. A arquitetura maia apresenta um elevado grau de sofisticação, suntuosidade e monumentalidade, com a produção de templos, palácios, pirâmides, túmulos e observatórios. 
Imagem de um relevo que mostra um sacrifício humano onde um homem é decapitado.

A arte escultórica maia tinha a finalidade de embelezar os locais, de forma que adornava os templos e os palácios. Os materiais mais utilizados para a produção dessa arte eram as pedras, gesso e madeira.

Os Incas produziram uma arte diversificada e extensa, com destaque para a arquitetura, há o conjunto de terraços e o observatório astronômico em Machu Picchu, patrimônio da humanidade e ponto turístico da região andina.
A imagem acima mostra a Cidade Perdida dos Incas, Peru.

O artesanato têxtil alcançou, entre os incas andinos, um grande apuro técnico. Os tecidos incas destacavam-se pelos estampados variados e de cores vivas. Os incas conheciam a técnica de produção de vários tipos de tecidos graças à facilidade de matéria-prima: cultivo de algodão e as lãs fornecidas pelas lhamas e alpacas. Imagem de Machu Picchu,

Na ourivesaria e, em geral, o trabalho em metais, também alcançou alto grau de desenvolvimento. 
Na imagem, uma Faca com detalhes em ouro, utilizada em cerimoniais.

Das artes produzidas pelos incas nenhuma, porém, foi tão original quanto a cerâmica. Os diferentes estilos e técnicas nos permitem, hoje, estudar a evolução do império e a sucessão de culturas que acabaram por criar a cultura inca. Em Chavín e Paracas, as cerâmicas eram entalhadas ou pintadas com figuras de felinos. A espessa cerâmica de Tihuanaco era pintada de vermelho ou cor de laranja e, geralmente, apresentava a forma de uma taça sem pé. Uma serpente se enroscava nesta taça e a cabeça do réptil ultrapassava o limite superior da taça. Em Recuay manufaturava-se uma cerâmica quase branca, com decoração entalhada. Nazca desenvolveu uma cerâmica delicada e de finíssima espessura: bastante polida, era enfeitada com frutos e flores. A cerâmica de Nazca é conhecida mundialmente por utilizar, como elemento decorativo, cabeças humanas reduzidas e mumificadas.
Imagem de garrafa de cerâmica Nazca, Museu de Arte de Nova York.

Na cultura Asteca, o artesanato a era muito rico e ornado, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses, construíram aquedutos, templos e edifícios administrativos. Criaram um calendário solar preciso com 365 dias. Na economia, utilizaram sementes de cacau como moeda (criaram a bebida xocoatl, que foi a precursora do famoso chocolate). 
Calendário asteca esculpido em pedra.


Pirâmide da Lua, em Teotihuacan, no México.

ARTE PRÉ-CABRALINA

“No final do século XV, os portugueses chegaram ao litoral da América do Sul. Tinham como objetivo ampliar a ocupação do território, tomando para si as terras que encontrassem, transformando-as em colônias (...) os portugueses encontraram civilizações muito antigas, que viviam no continente americano há pelo menos mil anos. A cultura desses povos era muito diferente da cultura dos europeus e suas manifestações artísticas, ricas e variadas, estavam diretamente relacionadas às suas crenças e aos seus modos de vida. A produção cultural dos povos que viviam na região do atual Brasil, antes do século XV, é chamada de arte Pré-Cabralina, ou seja, a arte que precede a chegada de Pedro Álvares Cabral. A seguir, estudaremos duas dessas manifestações: a arte marajoara e a arte tapajônica.” (Vilela, Telaris, p.36)

A cidade de São Raimundo Nonato, no interior do Piauí, registra indícios da presença humana datados há cerca de cem mil anos. Em Lapa Vermelha (Minas Gerais) foi encontrado um verdadeiro cemitério com ossos datados em doze mil anos, o primeiro encontrado por Annette Laming-Emperaire na década de 1970, foi "batizado" de Luzia (fóssil quase perdido pelo incêndio do Museu Nacional em 2018) e que tem características faciais mais aparentada com os aborígenes da Austrália.

Mas até pouco tempo o chamado 'descobrimento do Brasil' era algo pacificamente aceito por amplos setores da sociedade brasileira e que apenas de uns anos para cá começou a ser debatido e questionado, pois o continente inteiro já era habitado. Antes dos europeus haviam cerca de 5 milhões de índios no Brasil, atualmente encontramos no território brasileiro 256 povos indígenas, falantes de mais de 150 línguas diferentes. Os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.

E, neste longo percurso humano, registra-se uma diversificada e rica produção cultural e artística. Lembrando que a arte está presente em várias instâncias da vida: nos objetos cotidianos de modo utilitário, nos objetos ritualísticos, nas pinturas corporais, na manufatura de objetos de caça, na decoração ou confecção de instrumentos musicais. Pois a arte é uma manifestação essencialmente humana.
Imagem da aquarela Os Índios, Jean Baptist Debret 1768

Apesar da sua grande diversidade étnica, os índios brasileiros apresentam alguns traços em comum, como a pratica da caça, pesca e coleta de frutos. Na organização arquitetônica moram em aldeias feitas de construções, chamadas “ocas” de formato e tamanhos variados confeccionadas em palha, madeira ou barro. Sua organização social comum ponderava no que fosse produzido, divido de maneira igual. Sua “arte” se baseia no esmero e riqueza de detalhes nas confecções de objetos utilitários, ritualísticos ou bélicos. Os índios utilizam adornos corporais e pinturas com materiais extraídos da natureza, como a tintura de urucum, os colares de peças naturais, e os botoques e adornos feitos com base na arte plumária (que utiliza plumas e penas de aves, muitas vezes alimentadas de maneiras especiais para variações nas cores de suas penas). Há uma importante simbologia por trás dos adornos e das pinturas corporais, que podem identificar o sexo, a idade, a aldeia e a posição social do índio, estabelecendo uma espécie de identidade dos povos indígenas. 

Alguns índios que se destacam por sua cerâmica são os: Kadiwéu (conhecidos também como índios cavaleiros, por suas habilidades na montaria. Os mesmos, guerreiros, lutaram pelo Brasil na Guerra do Paraguai, razão pela qual, como contam, tiveram suas terras reconhecidas) e Terena, de Mato Grosso do Sul; Karajá, de Tocantins; Marubo, Tukano, Maku e Baniwa, do Amazonas. Imagem de Cerâmica Kadiweu de Matchua (indígena Kadiwéu de Porto Murtinho/MS).
imagem de cerâmica dos Kadiwéu

A maioria da produção estética é por meio de materiais naturais do ambiente que vivem, como argila para cerâmica, as palhas para cestos, tintas com pigmentos naturais, penas coloridas de aves, conchas e outros. 
Há ainda a cerâmica produzida na Ilha de Marajó, a marajoara, normalmente ela contém pinturas com grafismos imagens de deuses ou animais. 
Imagem de cerâmicas marajoara.

Os desenhos dos Kadiwéu são geométricos, complexos e revelam um equilíbrio e uma beleza que impressionam o observador.
Além do corpo, que é o suporte próprio da pintura Kadiwéu, os seus desenhos aparecem também em couros, esteiras e abanos, o que faz com que seus objetos domésticos sejam inconfundíveis.
Dos instrumentos musicais os índios usam o tambor, uma espécie de chocalho que é chamada de maracá, flauta madeira ou osso, denominada membi.
Imagem de instrumentos musicais indígenas

Suas armas prediletas são o arco e a flecha, de várias dimensões, lanças e o tacape, feito de madeira pesada. Algumas tribos utilizam a zarabatana, tubo oco por onde disparam, com o sopro, pequenas setas envenenadas. 
Índios brasileiros da etnia Pataxó durante ritual utilizando a dança
 
Os tupi-guaranis acreditavam em um deus supremo, que chamavam de deus do trovão e o denominavam “tupã”; Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e criador. Com a deusa lua Araci, desceu à Terra num monte na região do Aregúa, Paraguai, e criou tudo sobre a face da Terra: o oceano, florestas, animais e as estrelas (no mito da criação).
Objetos de arte plumária e de cestarias indígenas.

No estudo sobre as culturas indígenas podemos destacar como fundamentais os trabalhos desenvolvidos por Darcy Ribeiro, antropólogo e indigenista brasileiro que atuou por quase dez anos no Serviço de Proteção ao Índio, atual Fundação de Amparo ao Índio (Funai); e por Claude Lévi-Strauss, antropólogo belga que desenvolveu trabalhos de observação da cultura indígena brasileira por décadas e lecionou Antropologia na Universidade de São Paulo (USP).

Darcy Ribeiro ajudou a fundar o Museu do Índio, que é uma instituição sediada no Rio de Janeiro e com polos em Cuiabá (Centro Cultural Ikuiapá) e em Goiânia (Centro Audiovisual do Museu do Índio). O Museu do Índio contém o maior acervo de artefatos indígenas do Brasil.

Os estudos e pesquisas etnográficas foram fundamentais para formamos uma mentalidade mais ética do que a visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmistificaram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural.

QUESTÕES DE PROVAS JÁ APLICAS QUE SE RELACIONAM AO CONTEÚDO:

Questão 1 (Enem 2013)
TEXTO I
Andaram na praia, quando saímos, oito ou dez deles; e daí a pouco começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia, à praia, quatrocentos ou quatrocentos e cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que todos trocaram por carapuças ou por qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão bem-dispostos, tão bem feitos e galantes com suas tinturas que muito agradavam.

CASTRO, S. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996 (fragmento).

Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a carta de Pero Vaz de Caminha e a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos textos, constata-se que

a) a carta de Pero Vaz de Caminha representa uma das primeiras manifestações artísticas dos portugueses em terras brasileiras e preocupa-se apenas com a estética literária.
b) a tela de Portinari retrata indígenas nus com corpos pintados, cuja grande significação é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de uma linguagem moderna.
c) a carta, como testemunho histórico-político, mostra o olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em primeiro plano, a inquietação dos nativos.
d) as duas produções, embora usem linguagens diferentes — verbal e não verbal —, cumprem a mesma função social e artística.
e) a pintura e a carta de Caminha são manifestações de grupos étnicos diferentes, produzidas em um mesmo momento histórico, retratando a colonização.

Resposta:
Letra C
A carta de Pero Vaz tem valor histórico-documental, pois retrata a visão do colonizador durante o início da Colonização no Brasil; já a obra de Portinari retrata uma postura de inquietação por parte dos índios, que observam a chegada dos navios estrangeiros.

Questão 2 (Enem 2018)
TEXTO I Texto II


Disponível em: www.museunacional.ufrj.br. Acesso em: 11 dez. 2017

As duas imagens são produções que têm a cerâmica como matéria-prima. A obra Estrutura vertical dupla se distingue da urna funerária marajoara ao
a) evidenciar a simetria na disposição das peças.
b) materializar a técnica sem função utilitária.
c) abandonar a regularidade na composição.
d) anular possibilidades de leituras afetivas.
e) integrar o suporte em sua constituição.

Resposta:
Letra B
Mesmo que as duas imagens tenham como matéria-prima a cerâmica, a urna funerária tinha uma função utilitarista, enquanto a obra “Estrutura vertical dupla” não possui. Pelo menos, não é perceptível isso na comparação da prova.

Questão 3 (Enem 2015)
Ao se apossarem do novo território, os europeus ignoraram um universo de antiga sabedoria, povoado por homens e bens unidos por um sistema integrado. A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiros habitantes levou-os a uma descrição simplista desses grupos e à sua sucessiva destruição.

Na verdade, não existe uma distinção entre a nossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente menos desenvolvidos. As duas manifestações devem ser encaradas como expressões diferentes dos modos de sentir e pensar das várias sociedades, mas também como equivalentes, por resultarem de impulsos humanos comuns.

SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo – Associação Brasil 500 anos artes visuais, 2000.

De acordo com o texto, inexiste distinção entre as artes produzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, pois ambas compartilham o(a)

a) suporte artístico.
b) nível tecnológico.
c) base antropológica.
d) concepção estética.
e) referencial temático.

Resposta:
O texto diz que o resultado vem de “impulsos humanos comuns” – por isso, letra C.


Questão 4 (Enem 2015)
As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuam por uma tradição de transmissão oral (sejam as histórias verdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerras recentes ou antigos; sejam as histórias de ficção, como aquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidades indígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (o que exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) não desenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos, sejam alfabéticos (como a escrita do português), sejam ideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros. Somente nas sociedades indígenas com estratificação social (ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e os maias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escrita parece mesmo mostrar claramente isso: que ela surge e se desenvolve – em qualquer das formas – apenas em sociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregos, etc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo, não empregavam um sistema de escrita, mas garantiram a conservação e continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral. Todas as tecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveram assim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios que domesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, as morangas e muitas outras mais (e também as desenvolveram muito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250 variedades diferentes em toda a América).

D’Angelis, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas e tradição oral popular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.

A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumprem diferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedades indígenas brasileiras, a oralidade possibilitou

a) a conservação e a valorização dos grupos detentores de certos saberes.
b) a preservação e a transmissão dos saberes e da memória cultural dos povos.
c) a manutenção e a reprodução dos modelos estratificados de organização social.
d) a restrição e a limitação do conhecimento acumulado a determinadas comunidades.
e) o reconhecimento e a legitimação da importância da fala como meio de comunicação.

Resposta:
Letra B
O texto diz que “os povos indígenas garantiram a conservação e a continuidade dos conhecimentos acumulados, das histórias passadas e, também, das narrativas que sua tradição criou, através da transmissão oral.”

Referências
BOZZANO, Hugo. Arte em Interação. São Paulo: Ibep, 2013.
Civilização Maia, Portal são Francisco:https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/civilizacao-maia, acesso em 30/07/2020
LAGROU, Els. Arte ou artefato? Agência e significado nas artes indígenas. In: Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/ Arte, 2009. (p. 11-37)
RIBEIRO, Darcy. Matriz Tupi. 26’. Idealização e Direção: Isa Grinspum Ferraz
País/Ano: Brasil – 2000Série: Dez documentários baseada em obra de Darcy Ribeiro. https://www.youtube.com/watch?v=PawjDw-qJrs. Acesso em 04/06/2020.
VILELA, André. Coleção Telaris 8º ano. São Paulo: Editora Ática.